sábado, 9 de julho de 2011

Harry Potter se despede dos fãs no melhor filme da saga

'Harry Potter' se despede dos fãs no melhor filme da saga


'Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2' tem estreia mundial no dia 15 de julho em 2D 3D e IMAX . Foto: Divulgação
'Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2' estreia oficialmente no dia 15 de julho
Eles não estavam errados quando no trailer anunciaram que o último capítulo da saga de Harry Potter é o evento mais esperado de toda uma geração. US$ 6,3 bilhões arrecadados em filmes da franquia e mais de 400 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo,é seguro afirmar que Harry Potter não é apenas um best-seller fabricado, mas um best-seller fabricado que conseguiu se manter a ponto de tornar-se a principal inspiração de uma banal cultura pop que viria bem depois.
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Por melhor que uma ação de marketing seja não é possível manter a popularidade de uma saga por tanto tempo. Crepúsculo, Percy Jackson e Crônicas de Nárnia estão aí para testar esta teoria. Harry sobreviveu porque contava com apoio: da autora, que não deixou sua obra cair em mãos erradas, do capitalismo desenfreado e de uma base de fãs que sente por Harry um amor que ultrapassa as páginas de um livro, as telas de cinema e toca por razões distintas. Sim, não é exagero dizer que a saga de Harry difere pouco de outras histórias que aprendemos a amar e odiar ao longo dos anos: a Bíblia, contos de fadas, folclores, mitologia. Há uma clara moral cristã em Harry Potter. Nem por isso ela deixa de ser brilhante. E é neste capítulo final da saga, que chega aos cinemas mundiais na próxima sexta-feira (15), que tomamos dimensão disso.
Com grande vigor, o literalmente fantástico elenco da franquia se reúne para uma despedida mútua: de Harry para os fãs, dos fãs para Harry. E mesmo com o lançamento do último livro, em 2007, e com quase todo mundo sabendo em detalhes tudo o que vai acontecer, é transportado nas telas de cinema que o choque se faz. Sabendo disso - e deste potencial todo -, o diretor David Yates prepara o espectador durante toda a projeção para que possamos dizer "adeus", a ponto de tornar a tarefa de assistir ao filme quase angustiante.
O longa começa exatamente aonde parou a primeira parte: com Voldemort (Ralph Fiennes) roubando a Varinha das Varinhas, uma das Relíquias da Morte. Após enterrar o elfo Dobby, Harry (Daniel Radcliffe) reúne os amigos Rony (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson), e, com a ajuda do duende Grampo (Warwick Davies), tenta invadir o banco Gringotes - nenhum bruxo conseguira tal feito até então - afim de encontrar mais uma das horcruxes - fragmentos de alma de Voldemort que precisam ser destruídos para que, enfim, o vilão deixe de ser imortal.
A caça ao tesouro continua e a partir daí, seguem-se cenas de tirar o fôlego, que culminam na inevitável - e trágica - batalha de Hogwarts, momento mais aguardado pelos fãs de carteirinha. Por mais de uma hora, duelos de magia e a guerra entre comensais da morte e seres obscuros contra os fieis seguidores do mago Dumbledore tomam a tela em imagens impressionantes. Percebe-se aqui que, tratando-se de tal saga, não foi preciso se preocupar com orçamento. Uma manobra honesta da Warner para com os fãs e que, provavelmente, tornará este filme ainda mais bem-sucedido do que os outros.
Por conta dos conflitos que o sexto filme da série, Harry Potter e o Enigma do Príncipe, sofreu - acidentes nas filmagens e um roteiro preparado antes do lançamento do último livro nas lojas -, Relíquias da Morte - Parte 2 tem sérios problemas de adaptação. Na falta de explicações deste sexto capítulo cinematográfico, aqui o sol teve que ser tapado com a peneira em vários momentos. A grande solução foi utilizar flashbacks e "charadas" para as explicações que ficaram faltando. Ainda assim, o roteirista Steve Kloves, com todo o apoio da autora J.K. Rowling, preferiu deixar coisas abertas a livres interpretações.
Outro aspecto positivo é que o longa tem os melhores diálogos da saga, o que reflete essa preocupação da Warner em não apenas arrecadar, mas a de entregar um trabalho realmente decente, mesmo esse sendo o último. São nesses pequenos diálogos que se apoiam talentos como Maggie Smith, Helena Bonham Carter e Alan Rickman, que aparecem e desaparecem nas telas com a rapidez de um 'Avada Kedavra', sem que deixem de confiar suas participações a personagens que serão igualmente lembrados no inconsciente coletivo.
Bem perto do adeus, Relíquias da Morte recorre a sentimentalismos piegas para provocar o choro. Tal medida, no entanto, torna-se estritamente necessária quando estamos falando de uma franquia tão consolidada quanto essa.
Dez anos depois de sua estreia em 2001 e mais de 14 anos após o lançamento dos livros, Harry Potter se encerra com a força de um titã. A lembrar que esta foi provavelmente uma das raras vezes que, em uma sessão exclusiva para figurinhas marcadas da imprensa e alguns poucos sortudos, um filme foi aplaudido nos acordes da tradicional música Hedwig´s Theme, de John Williams, que acompanha os créditos. Prova de que até mesmo os céticos críticos se renderam ao universo mágico de Rowling e finalmente reconheceram porque Harry Potter sobreviveu - e continuará sobrevivendo, por muito tempo.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Historia

A história começa com o mundo dos bruxos, que tenta manter-se secreto dos Muggles - termo traduzido para o Brasil como "Trouxas" (aqueles que não são bruxos). Por muitos anos este mundo foi aterrorizado por Lord Voldemort (Tom Marvolo Riddle). Na noite da sua queda, Voldemort encontrou o esconderijo da família Potter, e matou Lilly e James Potter (Lílian e Tiago Potter, no Brasil). Entretanto, quando voltou sua varinha contra o bebê dos Potter, Harry, o seu feitiço voltou-se contra ele.Voldemort só não morreu por causa de suas Horcruxes,porém com o corpo destruído, Voldemort tornou-se um espírito sem poder, procurando refúgio em lugares escondidos do mundo; Harry, enquanto isso, foi deixado com uma cicatriz em forma de raio em sua testa, o único sinal físico da maldição de Voldemort. Harry tornou-se conhecido como "O Menino que Sobreviveu" no mundo dos feiticeiros, por ter sido o único a sobreviver a maldição da morte e por ter derrotado Lord Voldemort.
Em seguida, o órfão Harry Potter é criado pelos seus tios, os Trouxas Dursley. Porém, quando o seu aniversário de onze anos se aproxima, Harry tem seu primeiro contato com o mundo mágico quando recebe cartas da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts, que são roubadas pelos tios antes que ele possa lê-las. No seu décimo primeiro aniversário, Harry é informado por Hagrid, o guarda-caças de Hogwarts, que ele é um bruxo e por isso tem uma vaga na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
Cada livro registra uma ano da vida de Harry em Hogwarts, onde ele aprende a usar e controlar a magia, e a fazer poções. Harry também aprende a ultrapassar muitos obstáculos mágicos, sociais e emocionais que enfrenta em sua adolescência e na segunda tentativa de ascensão de Voldemort ao poder.

Livros

  • Harry Potter e a Pedra Filosofal (30 de Junho de 1997)
  • Harry Potter e a Câmara Secreta (2 de Julho de 1998)
  • Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (8 de Julho de 1999)
  • Harry Potter e o Cálice de Fogo (8 de Julho de 2000)
  • Harry Potter e a Ordem da Fênix (21 de Junho de 2003)
  • Harry Potter e o Enigma do Príncipe (16 de Julho de 2005)
  • Harry Potter e as Relíquias da Morte (21 de Julho de 2007)